segunda-feira, 30 de abril de 2012

História da Arte


A antigüidade da culinária do Oriente Médio
As descobertas arqueológicas do mundo antigo até hoje despertam a curiosidade de leigos e estudiosos. A arquitetura e a engenharia das Grandes Pirâmides, construídas à mais ou menos 4.500 anos atrás, bem como os Zigurates e grandes palácios da Mesopotâmia, sempre maravilharam a imaginação ocidental. Mas, sem dúvida, as descobertas mais importantes do Oriente Médio Antigo estão relacionadas com a decifração da escrita destes povos: o hieróglifo dos egípcios, que indiretamente originou a maioria dos alfabetos hoje conhecidos, e o cuneiforme dos mesopotâmicos. Estas duas escritas forneceram dados importantíssimos sobre diversos aspectos daquelas sociedades, como a organização social, religião, assuntos mercantis, ciência, arte e etc.

O presente artigo refere-se a um aspecto da cultura da antiga Mesopotâmia (região que hoje corresponde, principalmente, ao território do atual Iraque), que, sem dúvida, não é dos mais importantes para compreensão desta civilização, mas, reflete, de certa maneira, o grau de complexidade alcançado por ela. Trata-se da culinária da antiga Mesopotâmia. Graças ao trabalho do Professor J. Bottéro, reproduzido resumidamente no livro Ancient Iraq do Professor Georges Roux, pode-se ter uma pequena mas importante noção desta cozinha, cuja descrição foi encontrada em documentos do grande palácio de Mari, localizado em Tel Hariri, na Síria, referentes ao período entre 1800-1700 A.C. Este palácio é conhecido pelos arqueólogos como "a jóia da arquitetura oriental arcaica". A fama de sua beleza era tamanha, que o filho do rei de Ugarit (hoje Ras-Shamra, na costa Síria), a pedido de seu pai, viajou 600 km com o único propósito de conhecer a "casa de Zimri-Lim," nome do rei que governava Mari naquele período.

Segue, abaixo, alguns detalhes desta culinária, descritos com as próprias palavras do Professor Georges Roux; surpreendentes devido a variedade de alimentos, ao refinamento de seu preparo, bem como, a sua antigüidade, e, que, segundo J. Bottéro, pode ser considerada "a mais antiga culinária do mundo".
"A partir do período de Hamurabi (1800-1700 A.C.), a arte de preparar os alimentos ou de embelezá-los era perfeita e o cozinheiro (nuhatimmun) era um artista talentoso. Segundo os documentos encontrados nas ruínas de Mari, havia grande variedade de utensílios usados para o preparo dos mais diversos pratos. Os alimentos podiam ser fervidos em água, algumas vezes misturados com gordura, no vapor, assados ou cozidos sobre brasas. Outro detalhe interessante era quanto a maneira de adicionar uma variedade de ingredientes na mesma mistura, produzindo, assim, sabores raros e apresentando iguarias perfeitas de maneiras apetitosas.

Os criados de Zimri-Lim serviam pratos acompanhados de variados tipos de carne vermelha, como a de boi ou vaca, carneiro, cabra, cervos e gazelas, bem como peixes, pássaros, aves domésticas, na maioria das vezes grelhadas ou tostadas. Estas carnes também podiam ser cozidas ou guisadas em caçarolas de barro ou em caldeiras de bronze, acompanhadas por ricos molhos condimentados com um sabor predominante de alho. Quanto aos vegetais, estes eram cuidadosamente preparados. Os mesopotâmicos apreciavam também sopas, diversos tipos de queijos, frutas frescas, secas ou cristalizadas, bolos delicadamente aromatizados de todas as formas e tamanhos, servidos com cervejas de diversas qualidades e vinho da Síria. Não há indicação exata do tempo de cozimento e da temperatura, e como não conhecemos o significado dos nomes Acadianos de certos alimentos, é impossível reproduzir estes pratos hoje em dia. Entretanto, esta culinária refinada que indubitavelmente é a ancestral da cozinha Árabe e Turca é outra prova da complexidade que a civilização Mesopotâmica alcançou no início do segundo milênio".

Esta descrição refere-se a uma culinária praticada a mais ou menos 4.000 anos atrás, no suntuoso palácio de Mari. Sabe-se, todavia, que entre 3.000 A.C. e 2.500 A.C., ou seja, a quase cinco mil anos atrás, já existiam grandes palácios em Ebla (hoje, Tell Mardik, norte da Síria) e outras cidades da Mesopotâmia, e que muito provavelmente deveria haver uma prática culinária de certa complexidade, ainda mais antiga, naquela região.

Uma outra história relacionada a cozinha do Oriente Médio Antigo, diz respeito a origem da pizza. Segundo o professor da USP, Gabriel Bollaffi, a teoria mais importante sobre a origem da pizza, diz que os fenícios, três séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne e cebola ao pão em forma de disco (pão sírio). Os turcos muçulmanos também adotaram este costume durante a Idade Média. Com o advento das cruzadas esta prática de acrescentar cobertura ao pão sírio, chegou a Italia pelo porto de Nápoles. Lá os italianos incrementaram o pão com diversos tipos de cobertura como o queijo e, mais tarde, após a descoberta da América, o tomate, desta maneira originando a pizza.
Pode-se, então, a partir dos dois relatos acima, levantar a hipótese de que as culinárias contemporâneas, do Oriente Médio, do Norte da África, e, mesmo a culinária de certas regiões da Europa mediterrânea e do Leste Europeu, são herdeiras, em parte, da cozinha da Antiga Mesopotâmia, "a mais antiga culinária do mundo".

postado pela profª Elizabeth
Bibliografias Relacionadas

-Ancient Iraq, Georges Roux, Penguin Books, 1992.
-Super Interessante, n 12, dez 1997

História da Arte



História da Arte

Um desenho feito pelo homem na Pré-História


A arte data desde a Antiguidade, quando os homens da Pré-História desenhavam a arte rupestre (desenhos feitos nas cavernas). As figuras representavam a caça, mas isso não significava como o grupo vivia; pois elas tinham um caráter mágico, faziam com o que o grupo se preparasse para a tarefa que garantiria a sobrevivência.

A palavra “arte” teve muitos significados durante a história. Sempre houve uma pequena discussão, pois alguns pesquisadores acham que a arte é uma forma de criação, já outros acreditam que é uma forma de imitação.

A arte foi se subdividindo em estilos, com o tempo, tais como: barroco, gótico, romântico e outros.

O surgimento do Renascimento fez com que a arte se dividisse em conceitos: a pintura,literatura, música, escultura, arquitetura e a arte feita com cerâmica, tapeçaria e etc.

Depois do século XIX, a arte teve como
 objetivo retratar a beleza. Já no século XX, a arte passou a se referir, principalmente, às artes plásticas.

Toda arte criada é uma consequência do trabalho feito pelo homem. Em cada uma delas expressam a personalidade do artista, onde mostram o período em que foram feitas, criadas e suas influências culturais.

Muitas vezes o artista se preocupa com a beleza da sua obra. Isso faz com que ele busque matérias-primas que aproximem sua obra do mais real possível. Os artistas expressam em suas obras todos os seus
 sentimentos.

Com o tempo a arte foi se modificando. Com isso, a história da arte pode ser dividida de acordo com a divisão dos períodos da história da humanidade: Antiga, Medieval, Renascentista e Moderna.

postado pela profª Elizabeth ( artes ) 

1º Guerra Mundial – O melhor Resumo para o Vestibular!
PRIMEIRA GERRA MUNDIAL
( 1ª guerra mundial 1914/1918 )

  Ao iniciar o século XX, o avanço do capitalismo, agora na fase monopolista ou financeira, provocou uma desigualdade entre as nações européias. A disputa por novas áreas, por novos mercados, pela hegemonia do continente acabou por causar uma grande guerra, que ficou conhecida como Primeira Guerra Mundial.


POR QUE ACONTECEU A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

a) Disputas imperialistas entre a Inglaterra e a Alemanha.
b) Revanchismo francês – A França desejava recuperar os territórios Alsácia-Lorena, perdidos em 1871, na Guerra Franco-prussiana.
c) Os Incidentes nos Bálcãs – A Áustria anexou as províncias turcas da Bósnia e da Herzegovina, provocando reação da Rússia e da Sérvia.
d) Os Incidentes no Marrocos – O Marrocos, país semibárbaro governado por um sultão, era cobiçado pela França que já conquistara a Argélia. Assinou acordo com a Inglaterra, dona de Gibraltar, e com a Espanha, que dominava algumas praças ao Norte de Marrocos. O kaiser Guilherme II impediu a penetração francesa, proclamando a liberdade do Marrocos. A Alemanha acabou reconhecendo o direito dos franceses de estabelecer seu protetorado ao Marrocos. Franceses e alemães estavam descontentes com a situação.
e) Causa imediata (estopim) – O Assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando (28/06/1914) – herdeiro do trono austríaco. Foi assassinado por um fanático estudante bosníano, Gravilo Princip, na cidade de Serajevo. A Áustria -Hungria exigiu uma satisfação da Sérvia, onde o crime fora tramado, por meio de um ultimato. A Rússia, decidida a não admitir uma humilhação à Sérvia, rejeitou as propostas conciliatórias da Alemanha e decretou a mobilização geral. A Alemanha, aliada da Áustria, declarou guerra à Rússia no dia 1.o de agosto e, dois dias depois, à França. Tinha inicio a Primeira Guerra Mundial.

POLÍTICA DE ALIANÇAS

Foi celebrada uma aliança defensiva entre a Alemanha e o Império Austro-húngaro em 1879. Com a entrada da Itália em 1882, surgiu a “Tríplice Aliança”. Em 1907, formou-se a “Triple Entente”, constituída pela Inglaterra, Rússia e França. A Inglaterra estava preocupada com o crescimento econômico da Alemanha e com o desenvolvimento da marinha alemã, que ameaçava sua soberania marítima. A “Triple Entente”, assinada por Eduardo VII, da Inglaterra, iniciou a política de cerco à Alemanha.

PAZ ARMADA

Desde o fim do século XIX até 1914, as nações européias fortaleceram-se, aumentando seu poderio bélico. Uma verdadeira corrida armamentista foi alimentando os países. Eles estavam em paz, mas ao mesmo tempo reforçando-se, armando-se para o grande conflito.

FASES DA GUERRA

a) Guerra do Movimento (1914) – Os alemães começaram a luta com um ataque à Bélgica, neutra, marchando depois rumo a Paris. O plano francês era invadir Alsácia e Lorena e proteger a fronteira belga; os alemães atacaram Liège. Na batalha do Marne os alemães foram derrotados pelo general Joffre, obrigando-os a retroceder para Leste, depois de perderem milhares de soldados e armamentos. Essa batalha salvou momentaneamente a França. Mas os alemães, não podendo levar avante a investida inicial, firmaram-se no Nordeste da França, abrindo trincheiras, como o fizeram também os franceses, os ingleses e os belgas.
b) Guerra de Trincheiras (1915-1917) – Abriram-se trincheiras em toda a frente ocidental. O armamento e o aparelhamento aéreo despertaram um novo surto industrial acelerado. Novas armas apareceram. Em 1916, os alemães atacaram Verdun, defendida pelo general Pétain. Foi um insucesso dos alemães. Morreram cerca de 600 mil homens. Na batalha naval da Jutlândia, os ingleses foram os vencedores.
c) Saída da Rússia – Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk, que impôs duras condições para a Rússia.
d) Entrada dos Estados Unidos – Os norte-americanos tinham muito investimentos nesta guerra com seus amigos aliados (Inglaterra e França). Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Utilizou-se como pretexto o afundamento do navio “Lusitânia”, que conduzia passageiros norte-americanos.
e) Participação do Brasil – Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram empreender uma guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O Brasil, presidido por Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro, quando recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxilio à esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma missão médica.

CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA
a) O aparecimento de novas nações.
b) Desmembramento do império Austro- Húngaro.
c) A hegemonia do militarismo francês, em decorrência do desarmamento alemão.
d) A Inglaterra dividiu sua hegemonia marítima com os Estados Unidos.
e) O enriquecimento dos Estados Unidos.
f) A depreciação do marco alemão, que baixou à milionésima parte do valor, e a baixa do franco e do dólar.
g) A crise de 1929: os governos tiveram que intervir na economia com medidas severas.
h) O protecionismo que impossibilitou a Alemanha de pagar suas dívidas por meio de exportação.
i) O encarecimento do custo de vida.
TRATADO DE VERSALHES (1919)

Em Versalhes, em 1919, reuniu-se a Conferência da Paz, sob a liderança dos 4 grandes: Clemenceau, representante da França; Lloyd George, representante da Inglaterra; Woodrow Wilson, representante dos Estados Unidos; e Orlando, representante da Itália. Este tratado impôs duras determinações aos alemães.

LIGA DAS NAÇÕES

Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos, lançou a idéia de abolir a “diplomacia em segredo” e de unir os povos com o intuito de evitar uma nova guerra, numa Liga das Nações que tinha os seguintes princípios fundamentais:

a) Autonomia dos povos.
b) Renúncia à política de alianças.
c) Governo de acordo com os governados.
d) Liberdade dos mares.
e) Desarmamento geral.
Genebra passava a ser a sede da Liga das Nações.


Postado pelo prof: Ellington Alexandre ( História e Geografia )

FONTE


GEOGRAFIA – Área: 56.439,8 km². Relevo: planície litorânea, planalto no centro e depressão a oeste. Ponto mais elevado: pico do Jabre, na serra do Teixeira (1.197 m). Rios principais: Curimataú, do Peixe, Gramame, Paraíba, Piancó, Piranhas ou Açu, Mamanguape, Taperoá. Vegetação: mangues no litoral, pequena faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do território. Clima: tropical no litoral e semi-árido no interior. Municípios mais populosos: João Pessoa (698.410), Campina Grande (395.360), Santa Rita (133.830), Patos (101.120), Bayeux (96.720), Sousa (66.090), Cajazeiras (59.480), Guarabira (54.450), Cabedelo (42.100), Sapé (41.260) (2012). Hora local: a mesma. Habitante: paraibano.

POPULAÇÃO – 3.795.350 (est. 2012).

CAPITAL – João Pessoa. Habitante: pessoense. População: 698.410 (est. 2012).

A Ponta do Seixas, na Paraíba (PB), é o local mais a leste da América do Sul. Em quase todo o litoral paraibano há praias de águas tranqüilas, areia fina e coqueirais. Recortada por pequenas enseadas, Tambaba, no município de Conde, ao sul da capital, foi a primeira praia de nudismo oficial do Nordeste e atrai naturistas de todo o Brasil. No interior, Campina Grande disputa com Caruaru, em Pernambuco, o título de capital brasileira do forró. Em junho, a cidade se transforma para celebrar a Festa de São João. O município de Sousa atrai visitantes que vão conferir as enormes pegadas de animais pré-históricos no Sítio Paleontológico do Vale dos Dinossauros.


Economia – A renda per capita do estado é uma das mais baixas do país: 9.380 reais em 2011. Como a caatinga cobre a maior parte do território, a agricultura restringe-se ao litoral e à Zona da Mata. O principal produto é a cana-de-açúcar. Destacam-se também a mandioca, o feijão, o milho e o sisal. Entre as frutas, há produção importante de laranja, abacaxi e coco-da-baía. O setor industrial responde por um terço da economia do estado e produz principalmente alimentos, pescados, vestuário e metal-mecânicos. Campina Grande começa a se destacar como centro de tecnologia, exportando programas de computador para Estados Unidos e China.

Rompimento de barragem – Em junho de 2004, um rompimento na Barragem de Camará, na Serra de Borborema, inunda os municípios de Alagoa Grande e Mulungu. O acidente causa cinco mortes e obriga mais de 4 mil pessoas a deixar sua casa.

Índices sociais – O estado detém o quarto menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, 0,715, e o terceiro mais baixo índice de analfabetismo, atrás apenas de Alagoas e Piauí. A taxa de mortalidade infantil é a terceira maior do Brasil. A cada mil crianças nascidas vivas, 31,8 morrem antes de completar 1 ano. Seis em cada dez domicílios não têm coleta de esgoto.

João Pessoa
Capital – Situada à beira-mar, João Pessoa é considerada a capital mais arborizada do país e vive basicamente do turismo. Na Quarta-Feira de Fogo, que antecede o Carnaval, desfila nas ruas o bloco Muriçocas do Miramar, que reúne na avenida da praia até 500 mil pessoas.

História
A ocupação e a colonização da Paraíba começam no fim do século XVI. A Vila de Filipéia de Nossa Senhora das Neves, atual João Pessoa, é fundada em 1585. Logo se inicia o cultivo da cana-de-açúcar. Os canaviais, que se espalham pela Zona da Mata e dependem de mão-de-obra de escravos africanos, atraem o interesse dos holandeses no século XVII. O interior é ocupado por fazendas de gado. No século XVIII, a mineração de ouro e diamante no centro-sul acelera o declínio da economia canavieira. O fracasso da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, criada pelo Marquês de Pombal, em 1759, acentua essas dificuldades.Depois de se envolver nas lutas de independência, na Revolta Pernambucana de 1817 e na Confederação do Equador, em 1824, a Paraíba atravessa uma etapa de relativa estabilidade política. Mas o empobrecimento de toda a região nordestina afeta a província. Em 1874 estoura o Quebra-Quilos, insurreição popular contra a fome, a pobreza e o aumento dos impostos. A revolta recebe esse nome por protestar também contra a adoção do novo sistema de pesos e medidas implantado no país: o métrico decimal.

Estagnação econômica – Durante a República Velha (1889/1930), a agricultura permanece estagnada e as oligarquias rurais mantêm amplo poder político. A Paraíba tem participação especial na Revolução de 1930. O assassinato de João Pessoa, presidente do estado e candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas, precipita o movimento que põe fim ao primeiro período republicano brasileiro. Os incentivos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) a partir da década de 1960 pouco ajudam na industrialização do estado, que permanece entre os mais pobres do país e um dos que mais alimentam o movimento migratório regional.

Fonte:



DADOS GERAIS:

Capital: João Pessoa 
Região: 
Nordeste
Sigla: PB 
Gentílico: 
paraibano 
População:
 3.766.834 (Censo 2010)
Área (em km²): 
56.584,6
Densidade Demográfica (habitantes por km²):
 66,57
Quantidade de municípios: 
223

DADOS ECONÔMICOS E SOCIAIS
Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 28,7 bilhões (2009)
Renda Per Capita*: 
R$ 7.618 (2009)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 
0,718 (2005)
Principais Atividades Econômicas: 
agricultura, pecuária, serviços e turismo.
Mortalidade Infantil (antes de completar 1 ano): 
35,2 por mil (em 2009)
Analfabetismo: 
21,9% (2010)
Espectativa de vida (anos): 
68,3 (2000)

PONTOS TURÍSTICOS E CULTURAIS
- Parque do Povo
- Praias
- Pedra do Cordeiro
- Área de Proteção Ambiental das Onças
- Estação Ecológica do Pau-Brasil
- Jardim Botânico Benjamim Maranhão (Mata do Buraquinho)
- Monumento Natural Vale dos Dinossauros
- Parque Arruda Câmara (Bica)
- Parque Estadual do Aratu (Mata do Aratu)
- Parque Estadual Pedra da Boca
- Reserva Biológica Guaribas
- Reserva Ecológica Mata do Rio Vermelho 

GEOGRAFIA
Etnias: brancos (38%), negros (4%), pardos (56%)
Rios importantes: 
Paraíba, Piranhas, Mamanguape, Taperoá, Peixes e Sanhauá.
Principais cidades: João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita, Patos, Souza, Cajazeiras e Cabedelo.
Clima: tropical (região litorânea) e semi-árido (região interior)
Fonte:

Postado pelo profº Ellington Alexandre ( Geografia )





História da Paraíba: Primórdios da História da Paraíba


História da Paraíba: Primórdios da História da Paraíba

Introdução

Apossado o Brasil pelo estado português, as terras hoje paraibanas foram nas primeiras décadas do século XV afloradas por elementos interessados no comércio de Pau-brasil. Em 1534, constatou a metrópole que somente o povoamento e colonização de seus domínios americanos lhes dariam rendimentos e  evitariam a perda dessas posses territoriais para outras potencias europeias. Portugal então, implanta a sua primeira política territorial na América, instituindo o sistema de capitanias hereditárias.

Do rio santa Cruz (Igaraçu/hoje PE) até a baía da traição, recortou-se a capitanias de Itamaracá, doada a Pero Lopes de Souza. Entra 1537, quando o donatário tomou posse, e a década de 70, quando verdadeiramente se inicia a real conquista da Paraíba, o território teve vários administradores, mas permaneceu uma área pouco cuidada por parte da metrópole, sendo constantes os confrontos entre a população nativa (Potiguaras, no litoral sul) e os portugueses ali instalados.


 Essa situação de abandono facilitava o hominizio de elementos infratores, fugidos da vizinha capitania de Pernambuco, ensejando instabilidade e insegurança e ameaçando o projeto de colonização, que nessa ultima capitania em desenvolvimento com boas perspectivas.

Razão pela qual o território foi desmembrado de Itamaracá, com a criação da capitania real da Paraíba por decreto lei em 1574, redefinindo seus limites ao sul pelo rio Abiaí e mantendo-se os seus limites ao norte nas cercarias da Baía da Traição. Foram necessários onze anos  e inúmeras expedições irradiadas a partir do governo geral instalado na Bahia, até que se incorporasse o território paraibano a coroa lusa, com a fundação em 1585 da cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa.


 A conquista foi sangrenta devido a resistência oferecida pelos indígenas, notavelmente oferecida pelos Potiguaras, articulados com os franceses que frequentavam a costa paraibana traficando pau- brasil, madeira na qual o território tinha em abundancia. (GODOY, Estrutura de poder na Paraíba,p.19/20)

Origens da Paraíba

A vinculação paraibana a Itamaracá, data de 1534, a partir da instituição Portuguesa do sistema de capitanias hereditárias . Esse tempo de colonização por Portugal se deu de forma muito difícil, além de se defrontar com uma quantidade de terra imensa, depararam- se com a resistência indígena e a incomoda presença dos Franceses que estavam em nossa costa traficando pau- brasil.

A história da Paraíba esteve bastante vinculada a Pernambuco e Itamaracá, ela principiou no vale do rio Tracunhahém, que pertencia a Itamaracá, onde hoje esta localizada a cidade de Goiana em Pernambuco. Deu-se por ali em 1574: A filha de um cacique potiguara chamado Iniguaçu ( Relatos contam que a filha do cacique potiguara era dotada de beleza incandescente e tinha apenas quinze anos de idade) transitava livremente pela região, quando foi capturada e arrebatada por um mameluco da Serra da Copaoba. A beleza da índia fascinou o proprietário de engenho Diogo Dias( proprietário de um engenho da região) que decidiu ficar com a jovem e interessante indiazinha... 

Em contrapartida, os indígenas potiguaras insuflados pelos franceses caíram sobre o engenho de Diogo Dias massacrando todos seus habitantes  com a exceção de irmão de Diogo, porém o massacre não ocorreu apenas no engenho de Dias, ele se estendeu por todos os engenhos da região...estimasse que morreram mais de 600 pessoas no Vale do Tracunhahém.

 O pânico tomou conta das autoridades de portuguesas que estavam em Olinda, receosas que as manifestações se estendessem a Pernambuco, foi criada a Capitania Real da Paraíba, com o interesse de conter as revoltas silvícolas do seu próprio território. Além do motivo citado, era de interesse dos portugueses povoar o Norte do Nordeste, superando o obstáculo existente na Paraíba, tanto é que após a Real Ocupação da Paraíba em 1585, logo seriam ocupados o Rio Grande do Norte em 1598 e posteriormente o Ceará em 1612.

Entre a criação da capitania em 1574, e sua real ocupação em 1585, passaram-se onze anos de tentativas sem êxito . Primeiramente com Fernão Silva, em 1575, essa que foi tão valentemente rechaçada pela indiada que seus integrantes fugiram pela costa em direção a Itamaracá, donde dirigir-se-iam rumo a Bahia, sede do governo geral. Posteriormente em uma segunda tentativa em 1579 também mal lograda com o comando de João Tavares (que posteriormente voltaria em 1585 com campanha vitoriosa).

Porém em sua ofensiva  de 1579, João acabou por voltar fugindo para Olinda. Em uma terceira tentativa em 1580/82, verificou-se a presença de Frutuoso Barbosa (Comerciante Português), ganhador do título de capitão mor e foral, para usufruto da terra. Barbosa iniciou sua ofensiva em 1580, porém teve seus barcos dispersados por tempestades e dessa forma não conseguiu chegar a Paraíba, depois conseguiria chegar ao território de combate em 1582, onde como primeira ação, erigiu um pequeno fortim na ilha da restinga, próximo a embocadura do Paraíba. Os índios porém não se renderam invadiram o fortim de Frutuoso Barbosa e os expulsaram da capitania, no campo de lua Frutuoso Barbosa deixou morto um filho legítimo.

Em 1584, as lutas pela Paraíba registraram a participação dos espanhóis devido a União Ibérica. Entre esses é imprescindível citar os nomes  do almirante Diogo Flores e do Alcaide Francisco Castejon. Diogo Flores que comandou a armada e que veio combater os franceses no mar e fechar a embocadura do rio Paraíba, Castejon encarregou-se do comando de baluarte, erguido nas proximidades do estuário do rio da guia, afluente do Paraíba . O fortim, batizado de São Felipe e São Thiago, ensejou a denominação de Forte Velho para localidade, hoje convertida a centro de turismo.

 Porém não foi nesse momento que a resistência indígena seria findada,(O forte foi erigido em local inadequado e se viu cercado em campo aberto pelos potiguaras) as desavenças entre o português Frutuoso Barbosa e Francisco Castejon se acentuaram chegando ao ponto de se tornar insustentável. Castejon botou fogo no forte e jogou sua artilharia ao mar, fugindo para Olinda, onde foi preso e julgado por Martim Leitão.

Finalmente em 1585, iniciar-se-ia a real ocupação da Paraíba, Martim Leitão organizou a expedição para conquista, chefiada militarmente por João Tavares, que partiu de Olinda com uma caravana com aproximadamente 1000 homens a cavalo e a pé, entre escravos, índios e soldados. É importantíssimo salientar que essa expedição só voltou vitoriosa devido a divisão do campo indígena.


Grupos Indígenas no Litoral:

·  TABAJARAS - Os tabajaras vieram chefiados pelo cacique Piragibe (braço/espinha de peixe), viviam na Bahia, margeando o Rio São Francisco e seus afluentes, onde auxiliaram os portugueses em algumas ofensivas, foram vítimas da cilada de reinós, ao que fugindo alcançaram os afluentes do rio Paraíba na altura da cidade de Monteiro, a partir desse momento desceram o Paraíba rumo ao litoral onde acabaram por formar uma aliança com os portugueses contra os nativos da terra, os potiguaras.

· POTUGUARAS - A tribo indígena dos potiguaras eram os verdadeiros nativos da terra, vale a pena ressaltar, eles eram completamente contra o domínio dos colonizadores, foram responsáveis pelo massacre do Tracunhahém e principalmente pela resistência oferecida entre a criação da capitania real da Paraíba (1574) e sua real ocupação em 1585.

Como acima descrito, a expedição comandada militarmente por João Tavares só conseguiu êxito devido a divisão do campo indígena...Novamente viria a tona o pensamento de “Dividir para reinar”, Os colonizadores se utilizaram da diferenças étnicas entre as tribos nativas para as jogar umas contra as outras, tal acontecimento não ocorrerá apenas uma vez na história da Paraíba, no decorrer de nossos estudos encontraremos novamente a confirmação desse pensamento imperialista.

A verdade é que os portugueses não conseguiriam a real ocupação da Paraíba sem a ajuda da tribo indígena Tabajara, essa que mercenariamente se vendeu aos portugueses aceitando sua dominação e passaram a lutar contra seus irmãos potiguaras. Os potiguaras consideravam os Tabajaras Panema ou seja fracos, mais coube a João Tavares se utilizar da “fraqueza” tabajara contra a resistência potiguara.

 O resultado dessa aliança entre portugueses e tabajaras, resultou no início da ocupação real da Paraíba, com os valentes potiguaras sendo derrotados. O principal responsável por essa tarefa foi Feliciano Coelho de Carvalho,capitão mor da Paraíba ( 1592/1600), junto a proprietários como Diogo Gomes da Silveira e dos próprios tabajaras. Na zona hoje ocupada pelos municípios de Caiçara, Serra Raiz, Pirituba, Duas estradas, Belém, a violência funcionou em níveis elevadíssimos embora resistissem sobre a liderança dos caiques Pao-Seco e Zorobabé, muitos migraram para o Rio Grande do Norte, daí a denominação de “terra Potiguar” no contato com os colonizadores milhares de índios foram dizimados por doenças trazidas pelos homens brancos...Essas como Varíola, Sarampo, Bexiga e Sífilis.

A organização social dos potiguaras fundamentava- se na propriedade comunal de terras, da qual faziam a sua bebida fermentada, o cauim, farinha, milho, feijão, inhame, batata. Utilizava-se da coivara( queimada).

Faziam a antropofagia( sacrificavam seus inimigos), porem não praticavam canibalismo, acreditavam em um deus criador de todas as coisa, o paidzu. Aceitavam a gerontocracia ( autoridade dos mais velhos), tinham uma família matrilinear( descendência estabelecida pela mulher).

Em 1599, Feliciano coelho impôs a paz pela força aos potiguaras . bem parecido com o que ocorreu com os tabajaras, esses índios ficaram agrupados em aldeias militarmente fiscalizadas pela coroa, com o andar da carruagem da história esses índios perderiam pouco a pouco a sua identidade cultural. ATUALMENTE, na Baía da Traição foi iniciado um projeto que tenta resgatar a cultura indígena dos descendentes dos bravos potiguaras, esta sendo feito um projeto que coloca alunos em sala de aula para aprender o Tupi Guarani, língua original dos indígenas aqui estabelecidos.

Povoado de Nossa Senhora das Neves

Por escolha de Martim Leitão e, João Tavares e Frutuoso Barbosa que percorreram a planície situada entre o o oceano Atlântico e o Rio Paraíba, a nova cidade foi edificada a partir de 4 de novembro de 1585 na parte mais alta da colina, a reduzida distancia do rio intitulada de Povoado de Nossa Senhora das Neves, posteriormente essa denominação foi alterada para Cidade de Nossa Senhora das Neves, depois Felipéia de Nossa Senhora das Neves, durante o domínio Holandês, Frederica de Nossa Senhora das Neves, quando acaba o domínio Holandês Felipéia de Nossa senhora das Neves e por fim em 1930 João Pessoa em homenagem ao presidente assassinado.

A localização da cidade situada na parte mais alta da colina, visava assegurar-lhe a defesa e a próxima localização do rio possibilitaria, através desse a exportação de produtos que viriam a ser elaborados ou encontrados. (âmbar, madeiras, algodão,...) a capitania integraria o sistema econômico mercantilista, sua capital por tratar-se de sede da capitania real desconheceu o estágio de vila, já nascendo como cidade.

A elevada quantidade de água, pedra e cal favoreceram as primeiras edificações, quase todas religiosas: a capela de Nossa Senhora das Neves, Igreja Barroca de São Francisco, Mosteiro de são Bento, Igreja/Convento de Nossa Senhora do Carmo.

Em sua história a  capital da Paraíba, recebe várias intitulações diferentes, cada uma dessa é decorrente de acontecimentos históricos em que a capital estava inserida. Conheça a sua sequência de denominações.
· Povoado de Nossa senhora das Neves Encontrava-se a formação da cidade com um contingente de pessoas relativamente pequeno.



· Cidade de Nossa Senhora das Neves A quantidade de pessoas que havia na cidade em seus primórdios havia aumentado.



· Felipéia de Nossa senhora das Neves Decorrente da união Ibérica, onde a denominação Felipéia se deu em homenagem a FelipeII



· Frederica de Nossa Senhora das Neves Decorrente do domínio holandês, onde a denominação Frederica se deu em homenagem ao príncipe Frederico da casa de Orange.


· Felipéia de Nossa Senhora das Neves Ocorre no momento que é findado o Domínio holandês na Paraíba, onde após a expulsão dos holandeses na Paraíba a cidade volta a se chamar Felipéia de N. S. das Neves.

· João Pessoa É decorrente do assassinato do ex-presidente da Paraíba João Pessoa, tal assassinato influencia fortemente a revolução de 1930.

Fonte: 

Fonte:  
http://www.algosobre.com.br/historia/historia-da-paraiba-primordios-da-historia-da-paraiba.html


O Hino da Paraíba foi composto em 1905, com música de Abdon Felinto Milanez e letra de Francisco Aurélio de Figueiredo Melo, ambos nascidos no município de Areia, Paraíba. Executado pela primeira vez, em audição solene no Teatro Santa Rosa, em 1905, num fato de tamanha relevância histórica, é finalmente adotado como "Hino Oficial do Estado da Paraíba", expedido pelo Governador do Estado, Sr. Dorgival Terceiro Neto, através do Decreto N.º 7.957, de 02 de março de 1979.
                                                                          Vídeo 01




Vídeo 02 Paraíba dos sonhos





Uma homenagem ao mais belo Estado da Federação...a PARAÍBA...aqui representada em algumas imagens de alguns pontos turísticos paraibanos e pela linda música de Genival Macêdo, MEU SUBLIME TORRÃO, e cantada pelo Conjunto NOSSO SAMBA. Essa música foi eleita o Hino do Carnaval Paraibano em 1981.

Paraiba, o Brasil se rende à sua beleza incontestável. Tú és forte, impávida...exuberantemente linda...

Eu tenho ORGULHO DE SER PARAIBANO!!!!!

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Video 04

Terra linda rica com belezas que nao precisam de descrição as imagens já falam por si... Viva A PARAIBA VIVA João Pessoa Isso sim é cidade Maravilhosa de Verdade!!


                                                   
Postado pelo profº Ellington Alexandre ( História e Geografia )